em construção...
PRÓLOGO
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"Nasci em 54, amplo e vazio como um típico filho de Niemeyer...
Assisti à ascensão da indústria, à Exposição Modernista histórica, à Bienal com Malevich...
e entre as tantas exposições... vazio.
Vi Bienais de Arquitetura, Fashion Week, Campus Party
e entre elas... vazio
Até um velório com caixão vazio* já presenciei daqui, nos anos 60.
Mas agora confesso que estou um pouco perdido...
Está começando a 28º Bienal de São Paulo e eu... vazio???"
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* em novembro de 62 a queda de um avião vitimou fatalmente uma das membros do Conselho da Bienal. Seu velório trancorreu solenemente sob a "arvore de concreto" de Niemeyer no andar térreo do pavilhão. Lá, diante de um caixão vazio -já que o seu corpo desaparecera no acidente- diversas autoridades paulistanas prestaram homenagem à vítima.

[fontes: Jornal Folha de São Paulo em 29/11/1962 + Alex Pilis]